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O que é workaholic e como saber se trabalho demais?

Compulsão por trabalho é a principal característica. Saiba o que é workaholic e as principais consequências para a saúde.

o que é workaholic

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A dúvida sobre o que é workaholic pode estar na cabeça de muita gente. Aliás, esse é um termo antigo, bastante buscado na internet.

É um sinal de que o vício em trabalho continua vivo e desequilibrando o work-life balance, o que pode prejudicar a saúde no longo prazo. 

Alguns só percebem que precisam desacelerar quando o excesso de dedicação profissional começa a também comprometer as relações familiares e sociais.

Se você se identifica e não quer chegar a esse ponto, segue com a leitura para aprender a equilibrar trabalho e vida pessoal!

O que é workaholic?

O termo workaholic foi criado em 1971 pelo psicólogo norte-americano Wayne E. Oates como referência a “uma necessidade incontrolável de trabalhar incessantemente”, uma espécie de vício. 

Segundo ele, os workaholics têm um impulso interior compulsivo para trabalhar duro, pensam constantemente no trabalho e se sentem culpados e inquietos quando não estão trabalhando. 

E mais de 50 anos após a denominação ter sido cunhada, a obsessão pelo trabalho segue presente na vida de muita gente, só que com novos contornos, principalmente por causa da tecnologia.

Se antes o workaholic era o primeiro a chegar e o último a sair da firma, hoje ele também acorda lendo mensagens de trabalho e resolve pendências quando já está deitado, se preparando para dormir. 

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20 sintomas de workaholics, pessoas que trabalham demais: 

  • Trabalhar por horas prolongadas todos os dias;
  • Ser o primeiro a chegar e o último a sair;
  • Responder mensagens profissionais da hora que acorda até dormir;
  • Ter dificuldade em desconectar o pensamento do trabalho;
  • Almoçar ou lanchar trabalhando, sem pausas;
  • Levar trabalho para casa;
  • Utilizar estimulantes para ficar acordado ao trabalhar;
  • Estar sempre cansado e resistir ao repouso;
  • Ser centralizador e ter dificuldade para delegar;
  • Aceitar novas tarefas {dificuldade de dizer não!}, mesmo estando sobrecarregado;
  • Sentir-se ansioso ou culpado quando não está trabalhando;
  • Só conversar sobre trabalho;
  • Ficar incomodado quando algo impede a realização do trabalho;
  • Ter mais satisfação com o trabalho do que na vida particular;
  • Não praticar exercícios físicos nem ter atividades de lazer ou hobbies;
  • Dedicar pouco {ou quase nenhum} tempo para família e amigos;
  • Pensar em trabalho enquanto dirige, aguarda em filas ou faz outra atividade trivial;
  • Ter dificuldade de relaxar aos fins de semana e nas férias;
  • Sentir-se “acorrentado” a e-mails e mensagens de texto;
  • Ter medo excessivo de perder o emprego.

Trabalhar demais faz mal à saúde

O excesso de trabalho pode prejudicar – e muito – a saúde. 

A psicóloga Elaia Lazarro, da comunidade de saúde da Alice, explica que as consequências estão relacionadas, principalmente, ao estresse.

Problemas para dormir, depressão, ansiedade, consumo excessivo de etílicos e/ou outras drogas, além de dificuldades cognitivas ligadas à atenção e à memória são alguns efeitos na saúde. Isso significa que, quanto mais trabalhamos, menos saudável fica o nosso corpo”, afirma.

A falta de exercícios físicos, a alimentação desequilibrada e a ausência de descanso mental podem ainda contribuir para o desenvolvimento de problemas cardíacos.

Prejuízos emocionais de trabalhar demais

Com a atenção voltada excessivamente para o trabalho, os workaholics podem acabar negligenciando a família e os amigos. 

E isso pode trazer emoções negativas, como os sentimentos de culpa, solidão e tristeza {não só em quem trabalha muito mas também nas pessoas com quem se tem conexão emocional}.

“O excesso de trabalho, a médio e longo prazo, pode inclusive contribuir negativamente para a carreira. Por isso, é muito importante reconhecer quando já se foi longe demais no trabalho e modificar a rotina para ter mais equilíbrio”, acrescenta Lazarro. 

Como deixar de ser workaholic: tem tratamento para vício em trabalho? 

Para deixar de ser um workaholic, a primeira coisa é admitir esse padrão de comportamento. 

“Em seguida, se faz necessário encontrar as causas do trabalho excessivo, ou seja, identificar quais são os reais motivadores que fazem a pessoa agir assim”, sugere a psicóloga.

O medo de perder o emprego ou a busca pelo perfeccionismo podem explicar a preocupação exagerada com o trabalho. 

Há também motivos mais profundos, como uma infância estressante em que se teve de assumir responsabilidades desde cedo ou ter vivenciado situações que condicionavam o afeto ao bom desempenho. 

Em alguns casos, pode ser necessário acompanhamento profissional para encontrar as respostas e buscar maneiras de mudar a situação.

Nova rotina pode ajudar os workaholics

Além disso, rever a rotina profissional deve ser uma medida prioritária. 

“O ideal é ir alterando a dinâmica de trabalho gradativamente. Isso é possível redefinindo as prioridades e estabelecendo limites frente às necessidades do trabalho”, lembra a psicóloga.

Para atingir o work-life balance, técnicas de gestão do tempo podem ajudar. 

Bloquear a agenda para atividades particulares – incluindo lazer, atividade física {que tal começar fazendo caminhada?} e sono – ajuda a preparar a mente para a desconexão do trabalho. 

Distribuir as tarefas profissionais entre os horários definidos exclusivamente para o trabalho e dizer não para atividades não urgentes ou que levem à sobrecarga são medidas eficazes. 

Também não é indicado deixar projetos para a última hora nem ficar com pendências martelando a consciência {tente concluir uma tarefa de cada vez e não ficar pulando de uma para outra!}.

Outra maneira de diminuir a quantidade de trabalho é começar a delegar tarefas. Para conseguir fazer isso, a dica é caprichar na orientação a quem vai fazer a atividade e, assim, evitar insatisfação e retrabalho!

Contar com um colega ou pessoa da família para lembrar de que chegou a hora de encerrar a jornada diária também pode ser uma boa. 

Vale ainda investir em práticas de relaxamento, como meditação, massagem ou exercícios de respiração, com o intuito de ir assimilando a ideia de que o trabalho não é o centro de tudo.

As empresas também podem ajudar promovendo atividades voltadas ao bem-estar e à qualidade de vida. 

Uma mensagem importante a ser propagada entre os colaboradores é a seguinte: o trabalho pode ser uma paixão, mas sem virar obsessão!  

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Já conhece a Alice para Empresas?

Uma boa gestão de pessoas passa sempre pelo cuidado com a saúde e com o bem-estar dos colaboradores. 

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Um plano de saúde oferece hospitais, laboratórios e uma rede credenciada de médicos. A Alice tem tudo isso {com cobertura nacional de altíssima qualidade, por sinal} e vai além: tem um Time de Saúde que acompanha os membros de pertinho, de forma personalizada, coordenada e humana, sempre de olho na prevenção e na promoção de hábitos saudáveis.

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