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Nômade digital: o que é e como funciona esse estilo de vida

Trabalhar de qualquer lugar com acesso à internet é a principal característica do nomadismo digital; veja como ele é na prática.

Computador em cima de mesa com mar ao fundo

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Quem sempre quis conhecer outras cidades e países sem precisar esperar pelas férias do trabalho ou sem dar uma pausa na carreira com um período sabático ganhou uma alternativa depois da pandemia de covid-19: tornar-se nômade digital. 

O que é ser um nômade digital? 

Nômade digital é a denominação usada para caracterizar o estilo de vida de pessoas que trabalham de forma remota, enquanto passam grande parte do ano morando em diferentes lugares. 

É um modo de viver não convencional e que exige autogestão para funcionar. 

“O nomadismo digital é parte do redesenho do trabalho em torno da autonomia e da evolução tecnológica. Mas não há uma liberdade total, como pode parecer. Passa a ser responsabilidade da pessoa, por exemplo, garantir uma boa conexão de internet onde quer que esteja e estar disponível quando houver necessidade”, explica Hugo Sandall, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho. 

Quais profissões favorecem a atuação dos nômades digitais?

Várias profissões podem se aplicar ao conceito de nômade digital; basta que não seja necessário o contato presencial para realizar o trabalho. 

Tanto um professor de idiomas quanto um designer ou um desenvolvedor de software podem se sair bem nesse modelo. 

Quem é freelancer ou tem o próprio negócio virtual acaba tendo mais liberdade para se mudar, mas o nomadismo digital também é viável para quem é empregado e atua em trabalho remoto ou home office

Nesse caso, é importante estar bastante afinado com a empresa, antes de entrar no avião ou botar o pé na estrada. 

“Quando você tem flexibilidade, é possível estabelecer acordos para facilitar essa jornada. Tem empresa que já faz algo semelhante como benefício em resposta às necessidades da equipe. Às vezes, a pessoa quer temporariamente se mudar para fazer uma pós-graduação fora ou precisa acompanhar um cônjuge”, avalia Sandall. 

Vale destacar que o nomadismo digital não costuma durar muitos anos {embora haja exceções, claro!}, já que ficar pulando de lugar em lugar também pode cansar. 

Mas, mesmo que curta, a experiência traz desenvolvimento em diferentes sentidos.

Benefícios de viver o nomadismo digital 

  • Conhecer diferentes culturas;
  • Fazer novas amizades;
  • Aprender idiomas;
  • Experimentar novos sabores e costumes;
  • Gerenciar a própria rotina;
  • Aprimorar a capacidade de autogestão;
  • Aumentar a organização financeira;
  • Desenvolver a criatividade;
  • Ampliar a inteligência emocional;
  • Melhorar o autocuidado;
  • Aumentar a satisfação pessoal e a felicidade no trabalho. 

Como ser um nômade digital?

Para se tornar um nômade digital de sucesso, é muito importante planejar bem a nova fase de vida. Veja alguns pontos que precisam ser pensados com antecedência.

Para onde ir

A primeira coisa é decidir para onde ir. Uma cidade no Brasil ou uma metrópole no exterior? 

Em todos os continentes, há países para nômades digitais. Indonésia, Tailândia, Turquia, Austrália, Dubai, Costa Rica, Alemanha e México são alguns locais onde estrangeiros nessa condição são bem-vindos. 

Algumas dessas nações, inclusive, criaram visto de nômade digital. A Austrália, por exemplo, estabeleceu o Working Holiday Visa, que é válido por até um ano para nômades de 18 a 30 anos que não tenham crianças como dependentes. 

Seja qual for o destino, o custo de vida deve ser estudado detalhadamente, incluindo hospedagem {hostel e Airbnb podem ser boas opções!}, alimentação e gastos com atividades de lazer. 

Ah, ainda considerando temporadas no exterior, vale a pena observar se o fuso horário pode comprometer a realização do trabalho! 

Recursos financeiros

Já ouviu falar que, em viagem internacional, “quem converte não se diverte”? No caso do nômade digital, essa ideia não se aplica! A questão financeira deve ser levada muito a sério!

Freelancers e empreendedores nem sempre têm uma renda mensal garantida. Por isso, economizar para formar uma reserva de emergência que cubra pelo menos seis meses de estadia é uma medida de segurança {emocional, inclusive!}.

O acesso ao dinheiro também precisa ser definido previamente por quem vai morar fora.

Afinal, se o empregador ou clientes seguirão no Brasil, o pagamento provavelmente será em real. Como transformar o dindim na moeda do outro país será responsabilidade do viajante.

Suporte tecnológico 

Ter acesso à internet é pressuposto para viver como um nômade digital. Por isso, é importantíssimo contar com equipamento e conexão de qualidade. 

Pesquisar se o local de hospedagem conta com rede de internet é um primeiro passo. Outra precaução é verificar se há cafés com wi-fi na região ou espaços de coworking, como plano B.

Idiomas 

Adquirir noções ou aprender o idioma do outro país pode tornar a experiência mais rica e evitar mal-entendidos {um exemplo divertido: na série Emily in Paris, a protagonista enfrenta vários apuros por não falar francês}. 

E por mais que o viajante fale inglês, não há garantia de que as pessoas no destino internacional dominem essa língua. 

Então, recorrer a cursos e ferramentas de idiomas antes da viagem é uma boa ideia. 

Questões no Brasil 

Antes de começar a fazer as malas, também é importante definir o que será feito com o que se tem por aqui.

Quem mora de aluguel, por exemplo, terá de devolver o imóvel. Já quem tem uma casa própria precisa decidir se coloca para alugar ou se pede para outra pessoa cuidar do bem. 

A mesma atenção vale para o que fazer com carro, móveis, objetos, livros e até roupas {não cabe tudo na bagagem, né?}. Vale pesquisar se vale a pena guardar os itens em um depósito e pagar mensalidade, por exemplo.

Além disso, é necessário lembrar de cancelar serviços como TV a cabo, cursos presenciais, academia etc.

Outro ponto para ficar de olho é a burocracia brasileira, como o recolhimento de imposto e a emissão de notas fiscais por quem é PJ (pessoa jurídica). 

Saúde 

O nômade digital não pode deixar a saúde de lado! Na fase de planejamento, é fundamental se preparar emocionalmente, já que as viagens contam com momentos de solidão, medo, frustrações e até conflitos

Para as emergências, é fundamental contar com um seguro de saúde (nacional ou internacional). Alguns países também exigem comprovante de vacinação.

E tem que se cuidar onde quer que esteja, hein? Não custa lembrar que praticar atividade física e ter uma alimentação equilibrada trazem disposição para manter a produtividade no trabalho, além daquela animação para explorar o local nos horários livres!

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