Você sabe o que é team building? Na tradução literal é “construção de equipe”. O conceito está relacionado às estratégias para aproximar e entrosar as pessoas durante o processo de formação de um time.
Mas é importante ter em mente que isso vai muito além do onboarding, viu?
A prática também pode trazer efeitos positivos a grupos com mais tempo trabalhando junto. Afinal de contas, formar uma boa equipe é um processo perene, que não se restringe ao momento da contratação.
Nesse caso, a intenção é dar um upgrade na motivação e ainda renovar relações desgastadas.
“A ideia do team building é que as pessoas consigam ter novos olhares sobre o grupo como um todo”, explica a professora Lina Nakata, da FIA Business School.
O que é team building: significado tem a ver com conexão
O team building corresponde a atividades pensadas pelas empresas para o fortalecimento das relações entre os colaboradores, de modo a ampliar a integração e favorecer o trabalho em equipe.
A partir de dinâmicas em grupo, as pessoas são estimuladas a se aproximarem de maneiras que fogem à rotina do dia a dia.
É como se fosse um networking interno, em meio a situações descontraídas que permitem aos participantes se conhecerem melhor e encontrar pontos em comum.
Por trás das atividades está o propósito principal de criar conexão e laços de confiança para unir as pessoas em torno dos objetivos organizacionais.
Resumindo, busca-se ativar o espírito de equipe, tornando os integrantes do time mais colaborativos e engajados. Isso facilita a resolução de problemas e a superação de desafios conjuntos!
Para que serve o team building nas empresas?
- Integração do time;
- Criação de laços entre colegas de trabalho;
- Aumento da motivação e do engajamento;
- Ampliação da diversidade;
- Aperfeiçoamento das relações interpessoais;
- Adaptação de uma nova liderança;
- Renovação de relações desgastadas;
- Fortalecimento do espírito de equipe;
- Aumento da empatia e da cooperação;
- Incremento da responsabilidade pessoal;
- Diminuição de conflitos;
- Melhora da comunicação interna;
- Aumento de produtividade;
- Direcionamento do time para alta performance;
- Melhora do clima organizacional;
- Sentimento de felicidade no trabalho.
Quem planeja as ações de integração e com qual frequência?
Geralmente, é o setor de gestão de pessoas que faz o planejamento de atividades voltadas à integração dos colaboradores nas empresas. Por isso, o team building pode ser considerado uma ferramenta de RH.
“Em muitos casos, o RH percebe essa necessidade após realizar pesquisas internas ou por verificar desempenhos que estão abaixo do esperado”, explica a professora Lina Nakata.
A demanda por práticas de team building também pode vir de gestores.
“No dia a dia, o gestor pode notar que os relacionamentos não vão bem ou que há uma comunicação falha entre colegas, por exemplo”.
As empresas que ainda não têm um setor de RH estruturado podem organizar atividades de integração por conta própria ou contratar pessoas ou serviços externos, se houver recursos para isso.
A frequência das ações de team building vai depender de cada organização.
“A realização vai de acordo com a necessidade, mas muitas empresas colocam isso no calendário regular – todo semestre ou uma vez por ano. É bom porque as pessoas já sabem que vai acontecer e já ficam mais preparadas”, avalia Nakata.
Como organizar atividades de team building na empresa?
Pesquisas internas ou um olhar atento dos gestores podem indicar a necessidade de práticas de team building para gerar motivação, engajamento e relações de parceria.
Para montar uma programação que atenda a esses objetivos, vale a pena observar o perfil da empresa e dos colaboradores que nela trabalham.
“Para que as pessoas se sintam à vontade, o ideal é escolher atividades que sejam interessantes para todo mundo. É importante ter sensibilidade para ver o que agrada mais as pessoas”, observa a professora Lina Nakata.
Em uma empresa cujos integrantes valorizam bons hábitos de vida, por exemplo, dinâmicas ligadas ao bem-estar ou gincanas que envolvam atividade física podem fazer sucesso.
Já para um grupo de apaixonados por tecnologia da informação, uma opção interessante é promover um hackathon (maratona de programação de software e de desafios envolvendo códigos e sistemas lógicos).
Precisa ser sempre fora da empresa?
Recomenda-se reservar um dia inteiro ou um fim de semana para atividades de team building. O local onde as atividades vão ser realizadas também merece atenção.
Se a programação ocorrer fora do escritório, maiores serão as chances de as pessoas se envolverem, já que estarão desconectadas de emails, chamadas e reuniões.
Caso não seja possível, a dica é encontrar um local dentro da empresa, como uma sala ou auditório, e deixar o ambiente o mais descontraído possível.
E dá para fazer team building online? Sim! Embora não seja o ideal, algumas ferramentas tecnológicas permitem a realização de atividades integrativas e de troca de ideias a distância.
Assim, quem trabalha longe da sede, em regime de home office, não fica sem participar de iniciativas que visam ao entrosamento! {Detalhe: tem que lembrar de bloquear as agendas para isso, hein?!}.
Combinados para a interação fluir bem
Ao planejar atividades de team building, a primeira coisa é definir os objetivos que a empresa espera alcançar para que isso seja apresentado às pessoas no início dos eventos.
Uma pergunta a ser feita previamente é: como a programação se adequa às virtudes da organização?
É também essencial pensar em parâmetros e limites sutis que vão fazer parte da proposta.
Como a ideia é que as pessoas se sintam confortáveis em participar, busque evitar qualquer tipo de brincadeira que possa trazer constrangimento – por exemplo, ranking de melhores e piores, uso de fantasias depreciativas ou entrega de troféus pejorativos.
Outro ponto é deixar claro aos participantes que provocações e ironias entre eles não serão bem-vindas.
É importante que cada um sinta que pode ser quem é e perceba que o momento permite a exposição de vulnerabilidades, sem que as pessoas sejam definidas por algo que compartilharem ao grupo.
Quando as atividades envolverem questões mais sensíveis, principalmente em relação a pontos fortes e fracos do time, outro combinado pode ser não levar as colocações para o lado pessoal.
E para deixar o clima leve, é bom reforçar que é esperado que as pessoas levem lembranças positivas do encontro e que saiam transformadas de alguma forma – com mais autoconhecimento, empolgação e confiança no trabalho que realizam!
7 exemplos de atividades de team building
As práticas podem partir de coisas simples ou demandar maior estrutura. Veja alguns exemplos:
Desafios conjuntos
Montar um quebra-cabeça com muitas peças ou desatar fios e cabos bem enrolados podem ser ações simples para estimular a atuação conjunta.
Mas antes de incluir na programação, é importante ter testado a dinâmica para definir quanto tempo será dado para concluir o desafio.
Também é interessante reservar um período para que todos possam refletir sobre a experiência: quais estratégias usaram, como dividiram as tarefas e como poderiam ter feito diferente.
Sessão de brainstorming
Com um tema em questão, dá para promover uma ampla troca de ideias entre os membros da equipe.
A empresa pode optar por deixar as pessoas livres para falar qualquer coisa que vier à cabeça ou direcionar a dinâmica para que soluções ou formas de melhoria sejam pensadas.
Quadros ou post-its podem ser usados para registrar as ideias e facilitar uma análise conjunta.
Dá para perceber, por exemplo, se as pessoas estão apresentando padrões de comportamento semelhantes ou identificar quem demonstra maior tendência a pensar fora da caixa.
Isso pode ajudar a encontrar gaps ou equilibrar forças dentro do time.
Rodas de troca
As dinâmicas tidas como circulares também podem ajudar as pessoas a se conhecerem e a se aproximarem.
Uma delas é a “roda de valores”, em que cada um é convidado a contar quais campos da vida (família, carreira, espiritualidade, saúde…) julgam ter mais importância e como isso se relaciona com seus princípios, origens e crenças pessoais.
Outra proposta é o “círculo do agradecimento”, em que as pessoas são estimuladas a agradecer a um colega por coisas positivas que o outro fez.
Exemplo: “Eu queria agradecer a Fulana por sempre estar de bom humor!” ou “Acho que Beltrano merece um obrigado por ter tido aquela sacada naquele projeto.”
Os agradecimentos podem ser voluntários ou ocorrerem após um sorteio de nomes para que todos sejam lembrados positivamente.
Linha do tempo
Outra proposta para as pessoas se conhecerem é a linha do tempo. Cada participante deve fazer uma linha do tempo da própria vida e agregar informações que achar relevantes para depois apresentar ao grupo.
Onde nasceu? Passou a infância em que lugar? Teve alguma viagem ou experiência marcante que mereça ser lembrada? Onde estudou?
O legal é que os demais podem acabar se vendo em situações e contextos semelhantes ou ficar inspirados por algo que o outro viveu e compartilhou.
People match
Para descobrir o que as pessoas do time têm em comum, outra ideia é fazer uma sessão de match.
A proposta é escolher temas como hobbies, artistas favoritos, tipo de alimentação, sonhos de infância…
Daí, individualmente, os participantes devem escrever um exemplo de cada categoria {é parecido com aquela brincadeira de adedonha no papel, lembra? Alguns também chamavam de “stop”}.
Em seguida, conforme as preferências vão sendo reveladas, sempre que houver match, as pessoas devem destacar ao grupo e contar um pouco sobre aquela preferência.
Show and Tell
Uma atividade que pode ser trazida para o ambiente de trabalho é o chamado “Show and Tell”.
A proposta é que as pessoas mostrem como realizaram determinado projeto ou como solucionaram algum problema {perrengues pessoais também valem!}
Pode ser individualmente ou em grupo, tanto faz. As pessoas devem ser incentivadas a mencionar erros e falhas, destacar os aprendizados e valorizar os efeitos positivos para o desenvolvimento.
Hack Day
Um Hack Day é um evento pensado para fazer com que todos abandonem suas atividades profissionais rotineiras por um dia para se dedicarem a um projeto especial que beneficie a equipe ou a empresa.
No ramo de tecnologia, essa proposta ganha o nome de hackathon, como explicado acima, mas as atividades podem ser adaptadas para outros segmentos.
Vamos supor que a empresa queira desenvolver um novo protocolo de atendimento ao cliente. No Hack Day, o objetivo pode ser que todos os departamentos apresentem ideias para etapas do processo.
Assim, os colaboradores são estimulados a buscar soluções inovadoras, criando algo que exija um novo conjunto de habilidades ou modos de pensar.
Oficina gourmet
Para estimular a integração de maneira alegre {e saborosa!}, outra opção é realizar oficinas colaborativas, como levar o time para um espaço com cozinha para prepararem algo juntos.
Essa é uma opção que pode funcionar melhor com grupos menores. E se houver a condução de um chef, mais provável será obter pratos gostosos.
O menu de atividades pode incluir receitas com ingredientes pré-determinados ou criações livres usando os alimentos disponíveis.
O mais importante é que todos os participantes consigam colaborar de alguma forma: cortando verduras, mexendo as panelas ou até provando os quitutes para indicar que juntos estão mandando bem!
Já conhece a Alice para Empresas?
Uma boa gestão de pessoas passa sempre pelo cuidado com a saúde e com o bem-estar dos colaboradores.
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